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Influenciadora causa polêmica com homenagem a Vinícius Júnior e é acusada de racismo

Influenciadora emiradense Aydas virou assunto na web após homenagem ao jogador e acabou sendo acusada de racismo

Jean Telles
Repórter do EM OFF

Viralizou nas redes sociais aqui no Brasil nessa quinta-feira (25), uma homenagem feita por uma influenciadora dos Emirados Árabes. Inflamada com os recentes ataques racistas sofridos pelo jogador de futebol Vinícius Júnior, a blogueira Aydas, que é uma mulher branca, compartilhou vídeo onde pintava um lado de seu rosto de marrom. 

Nas imagens, é possível ver que a blogueira aparece vestida com a camisa do Real Madrid, clube de Vinícius Júnior. Após simular um choro, Aydas aparece com metade do rosto pintado de marrom e segura suas duas mãos simbolizando uma “igualdade”. Logo depois, é exibido imagens do momento em que o atacante do time europeu recebe um mata-leão de um jogador do Valência. 

Na legenda de seu vídeo, a influenciadora escreveu: “To contigo Vini”. A publicação acabou reverberando em páginas de celebridades brasileiras nessa quinta-feira (25), e causou polêmica entre alguns internautas, que acusaram Aydas da prática de “blackface”. Originalmente, o termo se refere aos atores que se coloriam com o carvão de cortiça para representar personagens afro-americanos de forma exagerada. 

Segundo estudiosos, a prática ganhou notoriedade no século XIX nos Estados Unidos e acabou contribuindo para a proliferação de estereótipos da população preta. Por isso, até hoje, a prática do “blackface” é tida como racista. Nas redes sociais, muitos internautas interpretaram a homenagem da blogueira como mais um ato racista sofrido por Vinícius Júnior e rasgaram o verbo: 

“Cada dia surge alguém sem noção para passar vergonha na internet, inacreditável isso!”, escreveu um internauta. “Mais uma da série de querer prestar homenagem e apoio a minorias mas acabar ofendendo mais ainda ela”, apontou outro. “Não tem nada tão ruim que um branco sem noção não possa piorar”, escreveu mais um. 

Houve quem também apontasse que a homenagem não foi uma prática considerada “blackface”: “Gente? quando vocês vão entender que só é blackface quando alguém faz no intuito de fazer aquela raça de chacota ou tirando espaço de pessoas negras na indústria?”, escreveu uma internauta. “Eu não acho que foi blackface, mas mesmo assim acho isso um negócio tão ridículo por causa de todo o contexto histórico pesado de brancos se pintando de negros e blá blá”, considerou outro. 

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