Wilma Teodoro Petrillo, viúva da cantora Gal Costa, foi nomeada a inventariante dos bens deixados pela cantora, morta em novembro de 2022, e assumirá a administração da herança. A coluna Erlan Bastos EM OFF teve acesso exclusivo à decisão do juiz Ricardo Pereira Junior, publicada no dia 21 de agosto. Agora, a viúva deverá realizar uma série de procedimentos envolvendo os bens da artista.
Gal Costa morreu aos 77 anos em 9 novembro do ano passado. Na ocasião, porém, a causa da morte não foi divulgada. Somente em junho desse ano a certidão de óbito da cantora foi divulgado. Segundo o g1, Gal morreu em decorrência de um infarto agudo no miocárdio. O documento aponta ainda que a artista sofria de uma neoplasia maligna [câncer] de cabeça e pescoço.
Como inventariante da artista, no entanto, Wilma deverá depositar os aluguéis de todos os bens imóveis locados em conta judicial à disposição da Justiça. A viúva também deverá identificar todos os bens que integram o espólio, especificar as possíveis dívidas e qualificar os herdeiros. No caso, Gal Costa deixou apenas um herdeiro, o filho, Gabriel Penha Burgos Costa.
Assumiu a administração
Espólio, explica o documento, “é uma universalidade de bens que reúne todos aqueles que integravam o patrimônio do casal, em comum até a data do óbito de um dos cônjuges”. Assim, com a morte de um deles, esse patrimônio assume inteiramente o estado de indivisão, sendo indispensável a partilha do todo para resolver essa situação.
Com a nomeação como inventariante, Wilma passará a cuidar de toda a herança deixada deixada por Gal Costa, com quem viveu um romance discreto por mais de 20 anos. Além disso, ela também atuou como empresária da artista. Em março, além de solicitar que fosse nomeada inventariante dos bens, Wilma também pediu que o reconhecimento de união estável seja aprovado.
Assim, caso tenha a união reconhecida, Wilma poderá ficar com metade da herança da ex-companheira. Vale lembrar ela também é detentora da guarda de Gabriel, de 18 anos, único filho do ícone da MPB, adotado em 2007. A Justiça, porém, quer que Gabriel reconheça em declaração certificada, em cartório, se havia união estável entre a mãe e Wilma Petrillo.
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